Com o período da gravidez, muitas mudanças fisiológicas ocorrem no corpo da mulher, tendo impacto no campo emocional e na vida social. Desconfortos, inchaços podem aparecer, assim como alterações de humor. É um momento de grande observação de si, do bebê que está a gestar, sendo um grande portal de autoconhecimento. O corpo, templo de abrigo, nutrição, acolhimento, requer um cuidado mais atencioso, como prestar atenção no que ingere, que ambiente está inserida, como está cuidando deste corpo.
A atividade física neste período é de suma importância para a saúde vital da mãe e do bebê, auxiliando no bem-estar, autoestima, consciência corporal, percepção de sensações e sentimentos que passam por este corpo.
Desconfortos, inchaços, dores lombares podem ser reduzidos através da atividade física. A dança neste período pode ser uma ótima escolha. Exercitar-se auxilia a confiar na sabedoria inata do seu corpo, libera tensões, permitindo um maior contato consigo mesma.
A dança deve ser leve, sutil. A música auxilia na nutrição do bebê através do som. A dança conecta a mulher com seu poder criativo que está ligado a seu útero, centro criativo da mulher por excelência. Movimentos lunares, ou seja, ondulatórios e circulares conectam a mulher com a força feminina, massageando órgãos internos, relaxando e fortalecendo músculos pélvicos que auxiliarão na preparação para o trabalho de parto.
A importância do apoio de outras mulheres que vivem a mesma situação fortalece o emocional e a irmandade feminina, empoderando a mulher a confiar mais em si mesma. Grupos propõem trocas de experiências e afetos.
É recomendável iniciar a dança à partir do segundo trimestre de gestação, após o bebê ter passado pelo período inicial de formação.
Texto por Cinthia Canale Pimenta
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